Estilista
Esse estado de saúde caracterizado por sede excessiva e urina abundante que acometia algumas pessoas já era percebido pelos egípcios em 1500 a.C., que o denominaram
‘diabetes’, uma palavra latina que significa sifão, devido à urina abundante que parecia passar por um sifão. Assim, no início da Era Cristã, quando a doença começou a ser estudada pelos gregos, já se utilizava a palavra diabetes
Apesar de ser conhecida desde a Antigüidade, há dificuldades para se estabelecer critérios adequados para a classificação do diabetes, por não terem sido descobertos, ainda, os mecanismos etiopatogênicos envolvidos na doença
(Anjos, 1976; Lerário, 1997).
Mesmo sem o conhecimento das verdadeiras causas desta enfermidade, há hipóteses de que fatores psicológicos produzam sintomas de diabetes. Anjos (1976), por exemplo, atribui aos “traumas psíquicos” uma das causas do diabetes: nos indivíduos predispostos, esses traumas seriam disruptores do diabetes, seja juvenil ou adulto. O estresse também é visto como um dos fatores que podem dificultar o controle dos níveis de glicose do sangue e até mesmo levar a um quadro de hiperglicemia, devido aos hormônios produzidos nessa condição. No entanto, o estresse pode ter efeito positivo quando permite ao paciente vislumbrar a importância da adesão ao tratamento (Johnson, 1995).
Thernlund e colaboradores (1995) estudaram a