Estigma
Harley Pacheco de Sousa
Fortaleza
Segundo o autor o termo estigma vem da Grécia antiga e era usado pra se referir a sinais corporais que serviam pra evidenciar alguma coisa ruim sobre o status moral daquele que possuía, avisando a quem olhasse que aquele era um escravo, criminoso ou traidor.
Com o passar do tempo essa questão se tornou metafórica e atualmente é usada pra evidenciar “desgraças” do que propriamente evidencias corpóreas. Mas uma questão a ressaltar é segundo o autor os estudiosos não se esforçaram pra estruturar o discurso e mostrar uma definição particular do termo.
Como a sociedade impõe categorias algumas pessoas são consideradas como membro da categoria normal. Essas categorizações servem pra que nas relações sociais possamos prever sem muita atenção as outras pessoas por meio de seus atributos, então, transformamos essas características em exigências que geralmente não são preenchidas querendo transformar a pessoa que está em nossa frente naquilo que achamos que ela deveria ser.
Segundo Goffmam, a categoria e atributos de um sujeito são chamados de identidade social real e as exigências que impomos são chamadas de identidade social virtual. Enquanto o estranho está a nossa frente surgem evidências de que ele tem atributos que o torna diferente dos outros que se encontram numa categoria em que se fosse inserido poderíamos considerá-lo uma espécie perigosa, fraca ou etc. Entao deixamos de considerar a criatura comum e plena e reduzimos a um sujeito diminuído e é aí que está a característica do estigma. Principalmente quando o descrédito imposto é demasiado sendo às vezes considerado um defeito ou fraqueza constituindo uma discrepância entre as identidades real e virtual. Perceba que existem varias discrepâncias entre as identidades e que é por isso que agente reclassifica os indivíduos com facilidade situando os em categorias diferentes, mas igualmente categorizadas que