Estigma da homossexualidade
Introdução
Perpassaremos pela concepção do estigma a partir das reflexões de Ervin Goffman e do contexto dos homossexuais ao longo da história. Depreendendo assim, que a estigmatização aos homossexuais resulta na conservação da sua identidade social real em “benefício” de sua imagem pública. No entanto, para o autor, estigma seria qualquer característica ou comportamento considerado negativo, desonroso na visão da coletividade.
Concatenaremos os princípios da sociedade heteronormativa na qual limita os homossexuais a viver a sua sexualidade, estabelecendo assim padrões a serem seguidos, com a criação de tipificações comportamentais entre os estigmatizados e os “normais”. Padronizando que os meninos se relacionem com as meninas e as meninas com os meninos, deste modo, a homossexualidade torna-se um estigma, sujeito a classificações e submissões sociais nas quais se originam as discriminações, desigualdades e contradições de uma sociedade democrática que, de um lado, afirma a igualdade entre as pessoas e, ao mesmo tempo, é extremamente flexível com o processo de exclusão social no dia-a-dia.
Estigma da homossexualidade
Para Goffman (1975) o estigma seria um termo referente a um indivíduo cuja identidade social ou pertencimento a uma categoria social está sendo questionada e submetida a “não normalidade”, definição essa, próxima da original estabelecida pelos gregos para descreverem sinais corporais de onde se podia demonstrar algo bom ou mal a cerca do “status” moral de uma pessoa. Considerada assim, pela consciência coletiva como indivíduos defeituosos e inabilitados a aceitação plena. Como podemos observar atualmente o termo “estigma” está bem mais categorizado a uma atribuição depreciativa. Portanto, os homossexuais estariam enquadrados e não teriam sua personalidade constituída enquanto indivíduos livres, mas numa relação conflituosa com os modelos pré-definidos, sendo um sujeito das relações sociais de dominação.
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