Artigo Homossexualidade e movimentos LGBT, Direito social
Área: Direito Social.
Tema: Direito das minorias, estigma social, diversidade e cidadania.
Problema: Existe um reconhecimento por parte da sociedade e da política em relação ao movimento LGBT?
Justificativa: O contexto avaliado é o da abrangente questão das minorias sociais, que são as pequenas coletividades que sofrem diversos processos de estigmatização e discriminação que resultam em diversas formas de desigualdade ou exclusão social, mesmo quando as mesmas constituem a maioria numérica de determinada população. Como exemplos de minorias podemos incluir negros, indígenas, imigrantes, mulheres, homossexuais, trabalhadores do sexo, idosos, moradores de vilas (ou favelas), portadores de deficiências, obesos, pessoas com certas doenças, moradores de rua e ex-presidiários. Sendo que estas minorias só existem porque estes grupos são estigmatizados e inferiorizados por outros. Acostumamos-nos a ver, em várias cidades brasileiras, multidões de pessoas reunidas em manifestações organizadas para celebrar o “Orgulho LGBT”, sigla que se refere a lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. No Brasil, assim como em vários outros países, os modernos movimentos LGBT representam um desafio às formas de condenação e perseguição social contra desejos e comportamentos sexuais anticonvencionais associados à vergonha, imoralidade, pecado, degeneração e doença. Falar do movimento LGBT implica, portanto, chamar a atenção para a sexualidade como questão social e política, seja como fonte de estigmas, intolerância e opressão, seja como meio para expressar identidades e estilos de vida “alternativos”. Enquanto o modelo hierárquico-popular diz quem é masculino e quem é feminino, o modelo médico-psicológico insiste na distinção entre homossexualidade e heterossexualidade, em um primeiro momento, os médicos incorporaram em suas classificações os princípios da hierarquia de