Estigma em milk a voz da igualdade
Psicologia
Angela Aline Haiduk
Psicologia Social
O presente trabalho pretende relacionar o filme Milk A Voz da Igualdade com o texto Estigma de Goffman, tende por objetivo esclarecer como ocorre o discurso do sujeito dito “normal” ao individuo que possui algum atributo ou marca que dizem sobre ele (opção sexual, questão racial, econômica) de maneira a rotular ou se referir com preconceito ou pena. Podemos nos referir também sobre o discurso do estigmatizado que subjetiva suas questões pessoais, entendendo o seu estigma como algo que deva ser superado ou como algum obstáculo divino a que foi exposto, no caso o estudo é sobre homossexuais masculinos na década de 70, o olhar sobre eles, sua visão sobre outros gêneros (heterossexuais e lésbicas) e como um individuo conseguiu através de seu discurso, recrutando os seus “iguais”, unir uma quantidade de pessoas na luta contra o preconceito que se instaura até hoje sobre esse grupo.
Historicamente a palavra homossexualidade não existia, referia-se então a eles como sodomitas e as suas praticas como algo pecaminoso contra as leis do homem e da igreja, o termo é social-historicamente construído, mas a prática tem inicio na Grécia antiga como ritual de iniciação a vida adulta, que acontecia em praças publicas entre homens, pois mulheres eram estigmatizadas como simples reprodutora. Com a postulação da Igreja sobre as normas de conduta, valores e crenças e enfim, a partir de uma denominação médico-psiquiátrica que coloca a prática sexual entre pessoas do mesmo sexo como doença, que se inauguram as questões identitárias em torno da homossexualidade. Entendendo a idéia de identidade como social virtual, o que esperamos que uma pessoa deva ser e a identidade real social, aquela baseada nos atributos que a pessoa realmente possui.
Milk A Voz da Igualdade é um drama que retrata os anos 70 e os primeiros movimentos a favor dos homossexuais, do diretor Gus Van Sant, nos