Estação sé do metrô
No fundo da terra, bem no centro da cidade de São Paulo, uma imensa obra de engenharia recebe 79 mil pessoas por dia.
EDER BAHUTE
JADIR PAGNAN
LUIZ BUENO
Fotos de REGINA RODRIGUES
Com capacidade para atender 100 mil passageiros no horário de pico e 38.925 metros quadrados de área construída, a Estação Sé do Metrô é subterrânea com dois níveis de embarque sobrepostos: da Linha 1-Azul (Santana/Jabaquara) e da Linha 3-Vermelha (Palmeiras Barra Funda/Corinthians Itaquera). A média de passageiros é de 79 mil ao dia, dos quais 34 mil embarcam na Linha 1 e 45 mil na Linha 3.
Descendo as escadas rolantes dessa estação, que é a maior do metrô, o usuário se depara com cenários surpreendentes. Passando pelas catracas, à esquerda, encontra-se o balcão de informações. Segundo a estagiária Bruna Araújo, 16 anos, “Os campeões em se tratando de procura são o Poupa Tempo e o Fórum João Mendes”.
Caminhando pelo lado esquerdo das catracas encontra-se o guichê de “Achados e Perdidos”. Todo objeto ou documento perdido ou encontrado é cadastrado na rede de computadores.
Nossa reportagem perdeu, de propósito, é claro, três carteiras na estação. No guichê de “Achados e Perdidos” fizemos o registro com informações pessoais para o caso de serem encontradas. A orientação foi para aguardar 48 horas e só então retornar o contato. Feito isso, constatamos que as carteiras não foram encontradas. Infelizmente não obtivemos êxito, todavia, em muitos casos, os resultados são positivos.
Aqui tem música
No terceiro piso, a Estação Sé do Metrô tem à disposição dos usuários um piano, basta chegar, sentar e tocar.
Em meio ao barulho das composições que circulam no segundo e no primeiro pisos, ao som estridente dos auto-falantes com várias informações e o falatório dos demais usuários, Samuel Rosato, 35 anos, casado, morador de São Bernardo do Campo, estava de passagem e sentou-se ao piano. “Sou