Serra da Graciosa
Serra da Graciosa
Sumario
SERRA DA GRACIOSA
HISTÓRIA DA FERROVIA
1 AS LIGAÇÕES DE CURITIBA COM O LITORAL - RESUMO HISTÓRICO
Denominam-se “caminhos históricos do Paraná” aqueles (pré-cabralianos alguns) que existiam e foram usados, antes que a técnica moderna houvesse fixado em rodovias e na centenária esplêndida ferrovia, os contatos do litoral com o primeiro planalto.
O Caminho do Arraial, Caminho do Itupava e o Caminho da Graciosa, são as ligações terrestres (picadas) mais conhecidas que ligavam o litoral paranaense ao planalto curitibano.
Mais tarde, entretanto, a estrada de ferro foi considerada a única solução para se ligar o planalto ao litoral.
À época, havia disputa entre as cidades de Antonina e Paranaguá, cada uma reivindicando ser o ponto de partida da nova estrada de ferro, mas o Decreto Imperial n° 5.912, de 1° de maio de 1875, pôs fim ao litígio, estabelecendo o Porto D. Pedro II, em Paranaguá, como ponto inicial da ferrovia. Com essa decisão muda a história de Antonina, pois só seis anos após a inauguração oficial da Estrada de Ferro Paranaguá – Curitiba, a interligação Antonina – Morretes começa a operar como um ramal ferroviário da ferrovia principal.
Posteriormente, ambas as concessões (Antonina a Curitiba e Paranaguá a Morretes) foram transferidas para a Compagnie Générale de Chemins de Fer Brésiliens, que executou, inicialmente, o trecho Paranaguá – Morretes, numa extensão de 42 km, em aproximadamente dois anos.
2 CRONOLOGIA DOS FATOS
- Dezembro de 1870: Antônio Pereira Rebouças Filho, Francisco Antônio Monteiro Tourinho e Maurício Schwartz formulam pedido de concessão de uma estrada de ferro Antonina e Curitiba, passando por Morretes.
- 10 de janeiro de 1871: através do Decreto Imperial n° 4674, é concedido o privilégio para a