ESTAÇÃO ECOLÓGICA RASO DA CATARINA
A Estação Ecológica Raso da Catarina localiza-se na área mais seca da Bahia, sendo a única reserva biológica de caatinga do mundo. Foi criada pelo Decreto nº 89.268, de 3 de janeiro de 1984. Inicialmente recebeu a categoria de reserva e possuía uma área de aproximadamente 99.772 hectares, entretanto, devido a sua importância foi elevada a estação pela Portaria nº 373 de 11 de outubro de 2001 e passou a abranger uma área de 104.842,84 hectares.
A Estação foi criada objetivando a proteção ambiental e a realização de pesquisas científica sobre o bioma caatinga, cabendo ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA administrá-la. Entretanto, em 2007 com a divisão do IBAMA e criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, essa função foi cedida ao órgão recém instituído.
A área apresenta alta biodiversidade e por isso requer cuidados. A fauna é rica em variedade de aves e animais como micos e a arara-azul, espécie ameaçada de extinção. A flora predominante é de mandacarus, xique-xiques, bromeláceas, juazeiros, etc. É proibida a visitação pública, exceto com objetivo educacional e para pesquisa, a depender ainda de autorização prévia do órgão responsável.
Para um bom manejo das áreas de proteção o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Snuc) criou leis rígidas dentre as quais está o Capítulo I, Art. 2º que diz: as unidades de conservação devem ter suas ações organizadas por meio de um plano de manejo, conceituado como um documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento, as ações e normas gerais que devem presidir o uso da área e o manejo de seus recursos naturais, incluindo a implantação das estruturas físicas necessárias à sua gestão. A fim de garantir o cumprimento destas leis o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)