Estação da Luz
Foi à primeira estrada de ferro feita em solo paulista. Construída entre 1862 e 1867 por investidores ingleses, tinha inicialmente como um de seus maiores acionistas o Barão de Mauá.
Com o objetivo de sediar a recém-criada Companhia São Paulo Railway, de origem britânica. Sua maior importância, no entanto, era na condição de infraestrutura econômica para o país: por ali passava o café que seguia para o porto de Santos para exportação. A Estação da Luz também recebia bens de consumo e de capital importados que abasteciam a cidade, ainda pouco industrializada. A estação reflete o momento histórico em que foi construída, evidenciando o poder do café na trajetória de expansão da cidade.
Erguida junto ao Jardim da Luz, por décadas a sua torre dominou parte da paisagem central paulistana.
A Estação da Luz foi tombada pelo IPHAN em 1996.
Tem transferência gratuita com a Estação Luz, das linhas 1-Azul e 4-Amarela do Metrô de São Paulo, através de uma ligação subterrânea. Possui plataforma central e plataformas laterais. Atende às linhas 7 e 11 (Expresso Leste) da CPTM, sendo, atualmente, o ponto inicial das duas. Até 2010 foi o ponto final da Linha 10, mas, após obras de modernização na via nas imediações da Luz, a CPTM optou por transferir o ponto inicial da linha para a Estação Brás. Dessa maneira, a Linha 7 passou a contar com duas plataformas, uma para embarque e outra para desembarque, na Estação da Luz.
A estação é a segunda mais movimentada da rede metro-ferroviária de São Paulo, com uma entrada de 147 mil passageiros por dia,5 não levando em conta a linha que será utilizada pelo usuário. Perde somente para a Estação Brás (150 mil) em número de pessoas que embarcam em estações da CPTM. As instalações da CPTM são quase todas