Estação da Luz
Introduzo primeiramente neste artigo toda a história em volta da nossa conhecida ''Estação da Luz'' construída no fim do século XIX com o objetivo de sediar a recém-criada Companhia São Paulo Railway, de origem britânica, assim como de se constituir na parada paulistana de sua linha ferroviária, a qual ia de Santos, no litoral do estado, a Jundiaí, no interior, dona de um espaço territorial de 7500 metros quadrados do Jardim da Luz, nas primeiras décadas do século XX, tinha como referência um enorme relógio para acertos na cidade, foi a principal porta de entrada à cidade de São Paulo.
Com a maior importância, na condição de infra-estrutura econômica para o país pois por ali passava o café a ser exportado no porto de Santos, assim como também ali chegavam bens de consumo e de capital importados que abasteciam a cidade (em uma fase ainda pouco industrializada). Inaugurada em 16 de fevereiro de 1867, a Estação da Luz foi fundamental para a movimentação turística e econômica da capital paulista, sendo parada da, então, recém-criada São Paulo Railway, estrada de ferro que ligava Jundiaí a Santos para a comercialização do café.
No ano de 1982 a estação foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat) devido a sua importância arquitetônica de sua edificação. Vamos ressaltar neste artigo que um patrimonio histórico é importante para que possamos entender a nossa identidade histórica, mantendo assim viva as memórias e as representações, e a conservação deste parte do interesse de cada individuo, como uma vez ouvir um escritor dizer: ''A cultura de um povo é o seu maior patrimonio, preservá-lo é resgatar valores, é permitir que as novas gerações não vivam sob as trevas do anonimato (Nildo Lage)''.
O objetivo do artigo apresentado é dissertar sobre as mudanças na tão conhecida Estação da Luz, com o recorte