Estagio supervisionado
Linguagem e escola: uma perspectiva social, de
Magda Soares
Por André Sampaio
Mestrando pela Universidade Federal Fluminense
Programa de Pós-Graduação em Letras.
Área de Estudos de Literatura, Subárea de Literatura Portuguesa e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa.
E-mail: andresampaio2000@yahoo.com.br
Wesley da Silva tem nove anos. É mulato e estuda no
Grupo Escolar Nossa Senhora da Ajuda, num bairro da periferia de uma grande metrópole brasileira. Ele não conhece seu pai e sua mãe é doméstica.
João Pedro Abrantes tem nove anos. É branco e estuda no Colégio França-Brasil, num bairro elegante de classe média alta. Seu pai é diplomata e sua mãe é professora da UFMG.
No livro “Linguagem e Escola: uma perspectiva social”
Magda Soares analisa as relações entre linguagem e escola, visando contribuir para a compreensão do problema da educação das camadas populares no Brasil. Justifica a autora a relevância do debate acerca da educação popular em dados do IBGE, datados de 1982, que situam em 90% o percentual da população que recebe até cinco salários mínimos. Apesar dos vinte anos que nos separa, os dados ainda parecem ser representativos da realidade social brasileira. Esses números apontam para a situação do ensino nas camadas populares e nos dão idéia da dimensão do problema: uma escola
Soares. Magda,
Linguagem e escola: uma perspectiva social. 17 a ed. São Paulo: Ed. Ática,
2002, 95 p.Revista África e Africanidades – Ano 2 - n. 7 - Novembro. 2009 - ISSN 1983-2354
Especial - Afro-Brasileiros: Construindo e Reconstruindo os Rumos da História www.africaeafricanidades.com Revista África e Africanidades – Ano 2 - n. 7 - Novembro. 2009 - ISSN 1983-2354
Especial - Afro-Brasileiros: Construindo e Reconstruindo os Rumos da História www.africaeafricanidades.com que deve ser dirigida especialmente para os desfavorecidos não corresponde a este desafio, pois são justamente esses os que mais aumentam as listas dos gigantescos