Estagio supervisionado: uma interface entre o Cefet-Pr unidade de Campo Mourão e o Meio Produtivo local e regional
4243 palavras
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XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianópolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004Estagio supervisionado: uma interface entre o Cefet-Pr unidade de
Campo Mourão e o Meio Produtivo local e regional
Celso Aparecido Gandolfo (CEFET-CM) celso@cm.cefetpr.br
João Luiz Kovaleski (CEFET-PG) kovaleski@pg.cefetpr.br
Resumo
Este trabalho aborda o Estágio Curricular Supervisionado, sua importância como fator de complementação do processo ensino-aprendizagem e apresenta uma análise da interface do cefet unidade de campo mourão e a empresa locais e regionais, através do estágio curricular supervisionado não como uma mera relação produtiva, mas a importância da aplicação de conhecimentos e a extensão das teorias ao mundo da prática, visando explicitar a função da instituição de ensino em relação o meio produtivo.
Palavras Chave: Estagio, Meio Produtivo, Instituição de ensino
1. Introdução
A sociedade moderna é dominada pelo conhecimento, portanto é, sem dúvida, a sociedade do conhecimento. No entanto, o conhecimento gerado no mundo de hoje está alicerçado em outros padrões e novos paradigmas, que permeiam as bases da “racionalidade” da sociedade, as relações de produção e os processos de trabalho. O estágio, sendo também considerado a união da teoria com a prática junto ao mundo do trabalho, torna-se uma linguagem e ação comunicativa e não uma mera atividade produtiva, ou mão de obra barata. É conhecimento e um laboratório para gerar novos conhecimentos.
Segundo análise de Marx, (1974), a produção do saber passa pela concepção de trabalho em seu entendimento, a experiência de trabalho resulta na acumulação de saber e de habilidades, que, em última análise, repercute sobre a condição essencial da produção.
A interface entre o Cefet - unidade de Campo Mourão e o meio produtivo local e regional deve ser por uma via caracterizada por mão dupla, pois o fluxo de informações e experiências devem fluir pela contínua troca.
Segundo Garcias, (1998),