ESTADO E ECONOMIA NO PERIODO 1955 1964
Pró – Reitoria de Graduação
Núcleo de Ciências Humanas
Departamento de História
Disciplina: Brasil República II 6º Período 2º Sem. De 2013.
Docente: Prof. Dr. Antônio Cláudio Barbosa
Discente: Vivian de Brito Romano
ESTADO E ECONOMIA NO PERÍODO 1955-1964
O modelo econômico implantando a partir dos anos 1930 começou a revelar seus primeiros sintomas de esgotamento em inícios da década de 1950, por serias manifestações politicas que desembocaram, finalmente, na crise do pacto populista em 1964. No primeiro caso, costuma-se enfatizar os efeitos do fim da Segunda Guerra Mundial sobre os regimes autoritários do Ocidente, destacando-se a contradição existente entre eles, particularmente quando tais países - e este era o caso do Brasil – lutaram lado a lado com as forças aliadas. No segundo, se ressalta a mobilização da sociedade contra o Estado Novo a partir do “Manifesto dos Mineiros”, um marco em torno da defesa dos princípios democratizantes em prol do restabelecimento das liberdades político-partidárias no país. A onda de liberalismo emergente no imediato pós - guerra teve efeitos bastante fortes sobre o mundo ocidental, polarizando-se numa intensa campanha contra qualquer tipo de regime politico que lembrasse os fascismos europeus. E este “neoliberalismo” serviu como bandeira para o movimento politico de oposição ao Estado Novo que aglutinava forças bastante heterogêneas. A partir dai se iniciou a formação da União Democrática Nacional (UDN), que viria a constituir-se num dos grandes partidos políticos brasileiros, juntamente com o Partido Social Democráticos (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Diferentemente da UDN, estes dois últimos constituíram-se a partir da convocação getulista ainda sob a vigência do Estado Novo. A “redemocratização” não deixou de ser um processo condicionado por certas regras que garantiam, a priori, a permanência do grupo estado-novista no poder. O novo modelo