Estado patrimonialista
Com o avanço do capitalismo , o Estado Patrimonialista, o "adota", com uma realidade pautada no desenvolvimento econômico sob comando político, ignorando sua face modernizadora.
Assim com uma política voltada para a economia, busca-se o desenvolvimento e a especialização daqueles que ocupam cargos públicos, ou seja, surge uma preocupação com o funcionamento estatal, e o estamento antes aristocrático se burocratiza.
Como escreveu Raymundo Faoro no livro Os Donos do Poder, no capitulo XV intitulado A Viagem redonda: do Patrimonialismo ao estamento, " o patrimonialismo se amolda às transições, às mudanças, (...)concentrando no corpo estatal os mecanismos de intermediação, com suas manipulações financeiras, monopolistas, de concessão pública de atividade,(...) numa gama que vai da gestão direta à regulamentação material da economia."
No Brasil o Estado Patrimonialista foi implantado pelo Estado Colonial Português. Projetado para ser entendido como natural é sustentado pelo tradicionalismo, resistindo assim a todas as transformações.
Essas relações patrimonialistas se estenderam por longos anos, passando por diversos modelos políticos, estando presente inclusive na implantação da República. Este manifestava-se através do coronelismo, em que os coronéis (ricos proprietários de terra) exerciam forte controle e dominação sobre os trabalhadores pobres e analfabetas que viviam em suas terras.
A relação coronéis e Estado era caracterizada pela concessão de regalias por parte do Estado aos coronéis e estes em troca manipulavam a população mais