Escola patrimonialista
Através do passar dos anos o homem foi se preocupando com uma melhor forma de informar sua riqueza, mas só na fase científica foi que descobriram seu objeto de estudos. Os contistas foram patrimonialistas, pois preocuparam-se em definir a conta, encontraram como razão de seus desenvolvimentos o que ela mostrava, o movimento da riqueza. Mesmo atribuindo outros objetos de estudo à Contabilidade, estes estudiosos sempre desenvolveram seus assuntos limitados aos fatos ocorridos com o patrimônio das células sociais.
Mas somente em 1926 surge a Escola Patrimonialista, com base no livro de Vicenzo Masi (1893 à 1968) - "La Ragioneria come scienza del patrimonio ". Pelo motivo deste estudioso sentir a necessidade de implantar métodos científicos para estudar a contabilidade. Masi reconhecia que as formas sob que a contabilidade foi estudada tiveram seus méritos, mas que nenhuma atingiu a estrutura cientifica que a contabilidade merecia. Afirmou que os instrumentos usados nas demonstrações contábeis são apenas evidências de acontecimentos que na realidade se manifestam nos fenômenos de investimentos, financiamentos, custos e receitas, são fenômenos da riqueza patrimonial.
O estudo do patrimônio, segundo os patrimonialistas, compreende duas partes distintas: * Estática patrimonial – o estado estático do patrimônio é determinado de forma objetiva pelo inventário. * Dinâmica patrimonial – obtenção e emprego do capital;
Mais seguiu a lógica de antes de tudo oferecer razões do todo, para depois estudar cada um dos elementos da riqueza. Considerou que o patrimônio precisava ser considerado de acordo com seus estados e que esse são os de constituição, gestão, transformação, fusão e cisão.
"O conceito contábil puro de patrimônio não é, senão, o de medida, em termos de moeda, do patrimônio concebido como valor".
Para a doutrina masiana, a teoria do valor, em contabilidade, não se confunde com aquela da economia. Masi refere-se sempre a "moeda