CARACTERISTICAS DA ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIALISTA
O patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado. Foi comum em praticamente todos os absolutismos.
O monarca gastava as rendas pessoais e as rendas obtidas pelo governo de forma indistinta, ora para assuntos que interessassem apenas à seu uso pessoal (compra de roupas, por exemplo), ora para assuntos de governo (como a construção de uma estrada). Como o termo sugere, o Estado acaba se tornando um patrimônio de seu governante.
No patrimonialismo os laços sociais são estabelecidos por dependência, instituindo o "companheirismo" (vínculos e compromisso pessoais), em vez do "estatuto" (das normas impessoais). Ele, para sobreviver de forma original, sem máscara, precisa do espaço da "comunidade doméstica", pois é nela que a "'autoridade' 1) do mais forte e 2) do mais experiente, isto é, dos homens sobre as mulheres e as crianças, dos capazes de portar armas e de trabalhar sobre os incapazes, dos adultos sobre as crianças, dos velhos sobre os jovens" se efetivam (Weber, 1994, p. 245). O senhor patrimonial recorre à distribuição de cargos1 ou os retira como forma de controle sobre as lutas de poder em seu interior (...) As decisões administrativas são de ordem pessoal, ficando sob seu arbítrio o conteúdo e forma da decisão (Weber, 1999).
CARACTERISTICAS DA ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIALISTA
baseado em relações de lealdade pessoal ausência de limites entre os bens e recursos públicos e privados clientelismo, corrupção, nepotismo o centro do modelo era o chefe político ausência de carreiras e critérios de promoção função do Estado e do servo público era dar emprego, favorecer aliados
Surge no final do Sec. XIX com o objetivo de frear a expansão patrimonialista, a partir dos estudos de Weber sobre as formas de dominação.
Se propõe implantar um sistema racional-legal
Patrimonialista é a sociedade em que o Estado precede ou se coloca acima do grupo social