Fenomenologia
O problema da alimentação em crianças com paralisia cerebral inicia devido à dificuldade de mamar e no decorrer do crescimento se dá por causa da dificuldade em mastigar.
A deglutição também é uma atividade de difícil execução, pois às vezes o ritmo entre o fechamento da laringe e o procedimento de deglutição não ocorre, isso pode ocasionar a aspiração do alimento ou líquido para os pulmões. As crianças com paralisia estão mais propensas a terem infecções pulmonares devido aos germes que a comida possui.
Quando a comida está no estômago, assim como acontece nas crianças normais, ocorre uma pequena regurgitação. Mas se ela persistir no decorrer dos anos, o esôfago torne-se sensível e doloroso complicando assim a alimentação da criança devido à rejeição que a mesma faz sobre a comida.
É indispensável que a criança receba calorias para ter energia e se desenvolver de melhor forma possível. Há diversas maneiras em que se podem auxiliar na sua alimentação, tais como: o posicionamento adequado para se comer, a textura da comida, suplementos que ajudaram na nutrição, tubo nasogástrico, a realização de uma gastrostomia ou ate mesmo uma fundoplicação.
Salivação
É normal que nos primeiros seis meses de vida a criança não tenha controle salivar, mas as crianças com paralisia geralmente não conseguem atingir o estágio de fechar os lábios, não realizando assim à deglutição da saliva. Porém hoje em dia há recursos que solucionam esse problema através da diminuição da produção da saliva e pequenas cirurgias que iram conduzir a saliva até a garganta.
Dentição
A probabilidade dos dentes das crianças com paralisia se deteriorarem é muito grande, pois elas possuem dificuldade em movimentar a língua e a comida acaba ficando ao redor dos doentes. Cabe a cada responsável fazer um trabalho de prevenção escovando os dentes da criança após as refeições realizadas.
Intestinos e bexiga
A constipação pode acontecer devido à dificuldade de alimentação e mobilidade da