Estado Novo
Página 2 Índice
Página 3 Introdução
Página 5 Estado Novo
Página 21 A questão Colonial
Página 25 Conclusão
Página 30 Bibliografia
Introdução:
Da ditadura militar ao Estado Novo A 28 de Maio de 1926, um golpe de estado promovido pelos militares pôs fim à Primeira República parlamentar portuguesa. A revolta, que não encontrou oposição significativa, marcaria a integração do nosso país na esfera dos regimes ditatoriais. Por uma conjunção especial de fatores, a democracia só voltou a Portugal decorridos quase 50 anos. Para começar, instalou-se uma ditadura militar, que se manteve até 1932. Acontece que também esta fracassou nos seus propósitos de regenerar a Pátria e de lhe devolver a estabilidade. Desentendimentos entre os militares provocaram uma sucessiva mudança de chefes do executivo, desde o comandante Mendes Cabeçadas aos generais Gomes da Costa e Óscar Carmona. A impreparação técnica dos chefes da ditadura resultou no agravamento do défice orçamental e, finalmente, a adesão entusiástica dos primeiros tempos esmoreceu. Em 1928, a ditadura recebeu um novo alento com a entrada no governo de um professor de economia da Universidade de Coimbra. Chamava-se António de Oliveira Salazar e sobraçou a pasta das finanças, com a condição por si expressa de superintender nas despesas de todos os ministérios. Com Salazar nas finanças, o país apresentou pela primeira vez num período de 15 anos, saldo positivo no orçamento (superavit). Este sucesso financeiro, logo qualificado de “milagre”, conferiu prestígio ao novo estadista e explica a sua nomeação, em Julho de 1932, para chefia do governo, num ministério predominantemente civil. Não escondendo o seu propósito de instaurar uma nova ordem política, Salazar empenhou-se na criação das necessárias estruturas institucionais. Ainda em 1930 se lançaram as bases orgânicas da União Nacional e se promulgou o Ato Nacional. Em 1933