ESTADO MODERNO RESUMO
Por volta dos séculos XV e XVI, a Europa Ocidental foi marcada, entre outras transformações, pela centralização política do poder pelo rei, ou seja, pelo fortalecimento do poder do rei, antes exercido de forma descentralizada pelos diversos senhores feudais, cada qual em seu feudo. Essa centralização política só foi possível devido à aliança entre o rei e a burguesia. Tendo em vista que a burguesia precisava conter o poder e a autonomia dos senhores feudais (que atrapalhavam os negócios e a segurança para a burguesia em ascensão), a burguesia resolve ajudar o rei a estruturar o Estado por meio de empréstimos, que será usado pelo rei para contratar funcionários para auxiliá-lo na administração e na formação de exércitos permanentes do Estado. Em contrapartida, o rei viabilizava reformas importantes de interesse da burguesia, como a unificação da moeda, de pesos e medidas etc. Nesse processo de consolidação do Estado Moderno, os governos das monarquias nacionais adotaram uma série de meios ou instrumentos para garantir o controle político do Estado. Entre eles, podemos citar:
1. Burocracia administrativa: formada por um corpo de funcionários cumprindo ordens do rei, que desempenhavam as tarefas da administração pública.
2. Força militar: formada pelas forças armadas (exército, marinha, polícia) permanentes para assegurar a ordem pública e a autoridade de governo.
3. Leis e justiça unificada: compreende legislações nacionais e uma justiça unificada pública e atuante no território do Estado.
4. Sistema Tributário: cobrança de tributos (impostos e taxas) regulares e obrigatórios, para sustentar as despesas do governo e da administração pública.
Cabe ressaltar, que, embora a consolidação dos Estados Nacionais seja considerada uma característica da Idade Moderna, esse processo não se deu no mesmo ritmo em toda a Europa. Em Portugal, ocorreu no final da Idade Média. Na Espanha, França e Inglaterra, foi progressiva desde o século XV. Já a Alemanha e