estado, governo e mercado

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A lógica do mercado não só permite como estimula os indivíduos a arriscarem os seus recursos privados em empreendimentos econômicos diversos na procura de satisfação econômica. Por meio da competição, que é a regra básica do mercado, e da busca do lucro, que é a sua mola propulsora, o mercado acaba selecionando os “melhores” – isto é –, aqueles que são economicamente mais fortes, mais produtivos, que fabricam produtos e prestam serviços de melhor qualidade e que oferecem preços mais baixos, eliminando assim os mais “fracos” e menos produtivos e competitivos. De acordo com o pensamento liberal, todos os indivíduos são iguais por natureza e igualmente portadores de direitos naturais aos quais eles não podem, em hipótese alguma, abdicar: os direitos à liberdade e à propriedade. No estado de natureza, isto é, naquele em que não houvesse um poder estatal constituído regendo a relação entre os homens, não haveria segurança e todos ficariam na espreita esperando serem atacados.
O termo oligarquia foi empregado para denominar o tipo de política exercida pelos coronéis de São Paulo e Minas Gerais, que se revezavam no comando do país durante a República Velha (1889-1930), a chamada de política do café-com-leite. No regime oligárquico reprimem com violência e impedem a organização da sociedade civil (setores populares, partidos e sindicatos). O uso da corrupção é parte integrante dessa prática que busca estabelecer (para se reproduzir como grupo dominante) uma teia de cumplicidades que envolvem inclusive as Forças Armadas.
Assim, a partir de 1930 o Estado brasileiro passou a intervir crescentemente e de forma decisiva no desenvolvimento econômico e social do país por meio de um conjunto de instrumentos, criados ao longo do tempo, com objetivos e ações próprios, mas relacionados e coordenados: o Departamento Nacional do Trabalho, o Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização e o Departamento Nacional de Produção Mineral, no interior do Ministério do

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