Comportamento do consumidor
Imagine uma mídia de alto impacto, bom custo-benefício, que possibilita experimentação do produto, capaz de atingir milhões de pessoas nacionalmente, no momento em que elas estão abertas a receber informações e dispostas a consumir. A mídia em shopping centers vem provando sua eficácia empiricamente: os anunciantes que experimentam, em geral a adotam permanentemente.
Apostando na área como potencial geradora de uma nova receita importante para o grupo, a BRMalls tomou a decisão, desde 2010, de investir fortemente em sua divisão Mall & Mídia. O resultado veio rápido: no quarto quadrimestre de 2012, a divisão representou 13,8% da receita bruta do grupo, que possui 51 shoppings no Brasil. O crescimento da receita da Mall & Mídia 2010 foi de 214,5%. Em 2010, foram R$ 53,9 milhões em receita. Em 2011, o resultado da área foi de R$ 93,6 milhões, e em 2012 foi de R$ 169,5 milhões.
“Foi a linha de receita que mais cresceu no período. Além de se tratar de uma mídia de altíssimo impacto, o shopping oferece a possibilidade da marca interagir com o cliente, que tem a chance de testar um celular, experimentar uma maquiagem ou sentir o cheiro do carro novo, por exemplo. Muitas vezes, os produtos anunciados são comercializados nas próprias lojas”, diz André Salles, diretor de Mall & Mídia da BRMalls. As possibilidades de mídia vão desde banners, displays, adesivos em escadas rolantes e outras áreas, painéis nas fachadas e cancela de estacionamento ao patrocínio de espaços segmentados como fraldários e promoção de eventos dentro dos shoppings.
Os anunciantes mais frequentes em shoppings têm sido empresas de telefonia celular, seguros, montadoras de automóveis, TV por assinatura, eletroeletrônicos, instituições de ensino e lojistas. Quem experimenta, em geral, volta. Os bancos de varejo estão na mira da equipe comercial da Mall & Mídia. “Temos