Estado Absolutista

Estado Absolutista – Economia Mercantilista
A burguesia comercial ajudou muito no processo político e financeiro no Absolutismo, oferecendo apoio aos reis nesses aspectos, pois a interessava um governo forte e capaz de organizar a sociedade, além de possuir interesse econômico na centralização do poder político, e de um estado nacional onde não se precisaria pagar taxas para atravessar os senhorios (como acontecia na Idade Média), sendo a padronização monetária, dos pesos e medidas onde sejam os mesmos em todo o território nacional e a moeda seja a mesma em todo o reino. O mercado nacional é unificado pelos interesses do comércio e da produção da burguesia.
Em sentido econômico, nessa época, em que praticamente todos os poderes eram concentrados nas mãos dos reis, eles criavam impostos, taxas e obrigações de acordo com seus próprios interesses, e todos os seus gastos e luxos eram mantidos por esses impostos e taxas pagos, principalmente pela população mais pobre para a corte.
O Mercantilismo era a política econômica do Estado Moderno baseada no acúmulo de capitais utilizado em toda a Europa nesse período do Antigo Regime. O Governo Absolutista, a Corte, interferia na economia dos países com objetivo principal de alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, por meio do acúmulo de riquezas, sendo que quanto maior era a quantidade de riquezas de um rei, maior era seu prestígio, poder e respeito internacional. A acumulação de capitais também se dava pela atividade comercial, o que fez o mercantilismo apresentar diversas práticas para o desenvolvimento dessas práticas comerciais com o objetivo da intervenção do Estado nos assuntos econômicos visando o fortalecimento do Estado e enriquecimento da burguesia.
Principais características do modelo econômico Mercantilista:
Para alcançar o acúmulo de capitais, a política mercantilista apresentou os seguintes elementos:
Metalismo (bulionismo): Necessidade de acumular metais preciosos (ouro e prata ).