Estabilidade Tibiofemural
Aliar duas funções distintas, estabilidade e flexibilidade torna a articulação do joelho complexa e com alto índice de lesões. A compreensão da biomecânica do joelho constitui a base para o planejamento e a progressão de qualquer programa de reabilitação.
A articulação do joelho tem baixa congruência articular, trabalha com muita sobrecarga e se tratando de esporte faz muito movimento de pivô e giro.
Ossos: Fêmur e Tíbia(superfície côncava/lisa) entre esse 2 não vai haver bom fechamento articular.
Liberdade de movimentos: Flexão e Extensão (ocorre no eixo latero-lateral. É semelhante a uma dobradiça porém consegue fazer o movimento seguinte. / Rotação Axial ( observa esse movimento com o paciente sentado com MMII pendulares).
Rotação axial: A rotação interna é de 30° e portanto é menor que a externa que alcança 40°. Na posição de hiperextensão do joelho, este fica travado e não permite o movimento de rotação o que explica a maiorias das lesões ocorrerem com o joelho em flexão pois permite a rotação.
Alinhamento Articular: Não é totalmente correto. O valgo fisiológico vem do eixo anatômico femural (curvado) e o eixo mecânico tibial é reto. No homem o valgo normal é de 3° a 5° e na mulher o normal é de 5° a 7°. O joelho pode se apresentar em valgo/varo/normal.
Fatores Estabilizadores:
Congruência articular, Estruturas cápsulo-ligamentares, Estruturas músculo-tendíneas (só funcionam com fator neural), Fascias (fazem distribuição das forças entre os componentes articulares), Fatores neuro-musculares.
Congruência: “A articulação do joelho é uma verdadeira imagem das articulações não concordantes” devido suas alterações anatômicas.
Congruência: Da vista medial a tíbia tem superfície côncava, da vista lateral tem superfície convexa e posteriormente é mais baixo. Como a superfície do fêmur também é côncava não oferece boa estabilidade, pois não se encaixam.
Meniscos:
Os meniscos são discos fibrocartilaginosos e