Estabilidade atômica
A experiência tem mostrado que existem átomos cujos núcleos são mais estáveis do que outros.
O núcleo é de 10-8 a 10-12 vezes menor que a eletrosfera. Força gravitacional é muito pequena para ser responsável pela atração dessas partículas. Como é então possível a estabilidade nuclear? Há uma força de repulsão elétrica (causada pelos elétrons que estão ao seu redor). Mas deve então haver uma força de atração maior que essa força de repulsão gerada pelo próprio núcleo.
Essa força de atração tem que ter um limite para evitar a fusão dos prótons (deve existir então alguma força de repulsão nuclear para evitar a fusão nuclear). A maior e mais estudada das forças é a força de atração nuclear.
Para atenuar as forças de repulsão achava-se que os nêutrons atenuam a força de repulsão nuclear, porém só eles não são suficientes para neutralizar toda a força.
Assim, a estabilidade de um corpo aumenta com a diminuição da quantidade de energia desse corpo. Existe um princípio geral do universo que diz que tudo tende a uma situação de estabilidade maior ( o carro capotando acabaria parando). Com os átomos não é diferente. Eles, em sua maioria, não são encontrados isolados, mas associados a outros, formando a natureza tal qual a conhecemos. Essa associação garante a eles um conteúdo energético menor e, portanto, maior estabilidade. Vejamos por que ocorre essa estabilidade. Em dois trabalhos distintos, o alemão Walter Kossel ( 1888-1956) e o norte americano Gilbert N. Lewis (1875-1946) perceberam a existência de um grupo de átomos que são encontrados isolados, inertes que não participam de combinações químicas . Análises das configurações eletrônicas desses átomos mostraram uma uniformidade na última camada. Veja: