Esquimós
Como vivem:
No gelo e na neve, submetidos a temperaturas de até -45 °C. A palavra “esquimó” se refere a grupos étnicos que ocupam o extremo norte do planeta desde 5 mil a.C. Atualmente, são cerca de 150 mil pessoas, ocupando uma faixa litorânea com cerca de 3 mil km de extensão, que cobre a Sibéria, o Alasca, o norte do Canadá e a Groenlândia. Dentre dezenas de etnias, os inuits são os mais populosos. Eles são tão comuns no Canadá e na Groenlândia que lá “inuit” define os moradores das áreas geladas.
O termo “esquimó” é pejorativo – significaria “comedor de carne crua” mas não é certo que essa seja a origem da palavra. Eles mesmos não se chamam de ‘esquimós. Em geral, eles são baixos, com 1,60 m de altura, braços e pernas curtos e fortes. Costumam ser pacíficos e solidários: todos trabalham para o bem da comunidade, e não há classes sociais. Mulheres fazem o vilarejo funcionar, enquanto os homens viajam para obter comida. Quanto mais posses, mais esposas o esquimó pode ter – em geral, no máximo são três.
Como constroem suas casas: Suas casas são mais conhecidas como iglus, e o tipo mais comum não é o feito de gelo, mas de madeira. Cada um costuma ter cerca de 25 x 15 m, com telhado inclinado para impedir desabamento por acúmulo de neve. A vila também tem um barracão em que as mulheres fabricam roupas e barcos.
Iglus de gelo, só nas viagens de caça e pesca. Eles são feitos com grandes blocos de neve compactada, cortados no solo. Os tijolos são dispostos em espiral, subindo até o teto e coberto por um bloco que, ao mesmo tempo, sela e sustenta a construção. O cimento também é gelo – derretido com lamparinas de óleo de baleia. O formato arredondado evita que a neve se acumule e derrube o iglu – que pode acomodar até 20 pessoas.
O melhor meio de transporte para a densa neve é o trenó puxados por cães, que pode atingir até 40 Km/h.