Espécies florestais
1. Família: Moraceae;
2. Nome científico: Maclura tinctoria;
3. Nome Comum ou Vulgar: Taiúva, amora branca, tatajuva, tatajiba, moreira, jataíba, tatané, pau amarelo, pau de fogo.
4. Descrição botânica:
De acordo com as características sucessionais, é classificada como pioneira (Silva-Rios et al. 2001), secundária inicial (Durigan & Nogueira 1990) ou clímax exigente de luz (Toniato & Oliveira Filho 2004). Maclura tinctoria é uma espécie arbórea, dióica, espinhenta, lactescente, semicaducifólia, com 10 a 20 m de altura e 40 a 60 cm de diâmetro (Carvalho 2003). Maclura tinctoria apresenta inflorescência feminina capitada, axilar, geralmente solitária, subglobosa, de coloração esverdeada, com cerca de 10 mm de diâmetro. A inflorescência masculina é espiciforme, axilar, em geral solitária, de coloração amarelo-pálida a creme, com 3 a 11 cm de comprimento. O fruto é composto, policárpico, formado por núculas muito comprimidas, de coloração amarelo-esverdeada quando maduro. Possui forma oblonga, pericarpo carnoso, indeiscente, estiletes persistentes. O comprimento e a largura do fruto de M. tinctoria variaram entre 1,54 e 3,01 cm e 0,90 e 1,98 cm respectivamente.
5. Ocorrência Natural:
5.1. Latitude: 26º N (México) a 30º S (Brasil, no Rio Grande do Sul). 5.2. Variação altitudinal: de 30 m, litoral do Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, a 1.200 m de altitude, no Distrito Federal. Maclura tinctoria ocorre de forma natural no México, na Costa Rica, nas Indias Ocidentais; no nordeste da Argentina (Martinez-Crovetto, 1963), na Bolívia (Killean et al., 1993), na Colômbia (Rangel et al., 1997), no Equador (Little Junior & Dixon, 1983), no leste do Paraguai (Lopez et al., 1987), no Peru (Bemergui, 1980; Encarnácion, 1983) e no Brasil (Mapa 56), no Acre (Paula et al., 1991), em Alagoas (Auto, 1998), no Amazonas (Loureiro & Silva, 1968; Ayres, 1995), na Bahia (Soares & Ascoly, 1970; Silva et al., 1983; Pinto et al., 1990), no Ceará