Espumas na industria de moveis
A química da uretana data de 1849, quando Wurtz e Hofmann relataram pela primeira vez a reação entre o isocianato e um grupo hidroxilico. Estas reações ficaram por muito tempo limitadas às experiências de laboratório até que em 1937Otto Bayer, nas Alemanha, encontrou uso comercial para o produto dessa reação e a indústria começou a trabalhar com polímeros de uretana a base de polióis poliésteres para competir com o nylon. Com o advento da II Guerra Mundial e a conseqüente carência de materiais de borracha, incentivou-se o desenvolvimento de produtos a base de uretana, para aplicações como fibras, cerdas, adesivos, revestimentos, elastômeros e espumas.
Intensivos trabalhos de pesquisa e desenvolvimentos foram iniciados nos Estados Unidos, Alemanha e
Inglaterra, pois a tecnologia das uretanas tornou-se mundialmente conhecida. Inicialmente todo o trabalho foi baseado em di-isocianatos e polióis poliésteres. Entretanto, a dificuldade de processamento, custo relativamente alto e certas propriedades físicas pobres na espuma forçaram alternativas para os materiais contendo grupos hidroxilas. Em 1957 houve o aparecimento de uma variedade muito grande de polióis poliéteres, tendo não somente vantagens de custo, mas espumas com melhores propriedades físicas que aquelas produzidas com polióis poliésteres. Conjuntamente houve o desenvolvimento de aditivos, tais como surfactantes do tipo silicone, catalizadores amínicos e compostos de estanho, que incentivaram o rápido crescimento da indústria de poliuretana.
No Brasil a fabricação de blocos de espumas flexíveis de PU começou nos anos 60 com a importação das matérias-primas, e nos anos 70, iniciou-se a fabricação local de polióis poliéteres e TDI. Em 2000, foram fabricados 16 milhões de colchões consumindo 150 mil toneladas de espumas flexíveis de PU, com densidade média de 20 kg/ m³, variando de 07 até 45 kg/m³
MERCADO
O mercado para PU’s, iniciado nos anos 30, já atingiu em 2000 um