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Produto, segundo o dicionário on line PRIBERAM, origina-se do Latim productu e significa: coisa produzida; efeito da produção; produção; resultado; rendimento; benefício; lucro.
O pensador alemão Karl Marx, amado por muitos e incompreendido por tantos, ao prever o futuro do mundo no capitalismo atingiu em cheio o alvo ao dizer que este sistema econômico faria pouco a pouco com que as pessoas tivessem aspectos de coisas e as coisas tivessem aspectos de pessoas. Isso há mais de 150 anos.
Para exemplificar não preciso descer ao nível de casos de pessoas que tratam melhor seus animais fazendo, por exemplo, festas de aniversário e casamentos para cães, do que as próprias pessoas que convivem com elas.
Falo de coisas bem mais sérias. Se anuncia nesta semana que Dilma Rousef é mesmo presidenciável, contrariando muitas pessoas que acreditavam em um “golpe” de Lula para ficar mais um mandato através de uma reforma política que tornasse ilimitada as re-eleições. Uma tirania tipo Hugo Chaves, diriam alguns, ao passo que eu responderia, uma Democracia como a França. Em tempo, gostaria que fosse apenas um mandato de cinco anos.
Pois bem, Dilma para ser candidata e agradar as pessoas passou até por uma plástica. Mudou estilos de roupas. Deverá ser uma pessoa muito mais alegre e parecer menos xerife e mais estadista. Aliás, preste atenção, um estadista nunca olha para ti, olha sempre para o horizonte, sempre algo maior. Sempre o coletivo!
E como o voto, ou melhor, o votante, é neste caso o consumidor, os produtos são mesmo os candidatos. Alguns colam, outros saem de linha. E ainda tem os que não colam e saem de linha para serem reapresentados com outra roupagem. Poderia dizer outro rótulo se fosse uma barra de sabão. Mas não são!
Querem exemplos dos que colam? O nosso presidente em 2002. Entre os que não colaram Alckmin o picolé de Chu-chu, tão sem gosto que consegui tirar menos votos no segundo turno do que no primeiro. E um exemplo de