Esporte Educacional
Todos sabem que o esporte é uma ferramenta de inclusão social. Porém, transformá-lo de fato em uma ferramenta de inclusão social é que é o problema. A sua utilização, infelizmente, sempre foi para a captação de votos ou de recursos financeiros. Em outros casos, como produto de maquiagem para encobrir as mazelas existentes. E com esse viés, uma minoria pratica e é beneficiada. Enquanto que a maioria assiste e é marginalizada. É a inversão que se dá quando se prioriza o alto rendimento e a pirotecnia das grandes e absurdas realizações. A base, o desporto educacional, prioridades constitucionais, acabam prejudicados. E o pior é que tudo isso acontece com o respaldo de grande parte da mídia. Afinal, a audiência se dá com a minoria praticando e a maioria assistindo. E por falar no processo de inclusão que o esporte propicia, algumas modalidades acabam sendo mais inclusivas do que outras. Sem nenhuma dúvida, o Atletismo é a mais inclusiva de todas. Além de ser a mais fácil de ser praticada. Eu não me canso de repetir de que no Atletismo todos têm vez: o veloz, o resistente, o gordinho(nos arremessos) e o mais alto(nos saltos). Só por isso já deveria ser uma atividade obrigatória em todas as escolas. Tese reforçada com o índice altíssimo de obesidade infantil. Paralelamente, poderíamos utilizar em Santos as pistas da ADPM e do Portuários que, somadas às pistas do Brasil FC , do SESI e, possivelmente, à do Dale Coutinho, formariamos cinco núcleos. Locais para onde seriam encaminhados os alunos que se destacassem nos Jogos Escolares e no Campeonato Santista de Atletismo. Evento que poderia ser criado e realizado paralelamente ao Campeonato Santista de Pedestrianismo. Aliás, o Atletismo dos Jogos Escolares deste ano já foi adiado duas vezes por ausência de escolas inscritas. O mesmo Atletismo que já revelou para o mundo Elias Fonseca, Luíza Felix e Sanderlei Parrela. Já dá para imaginar quantos Elias,