Esponjas

COMENSALISMO NAS ESPONJAS:

Relações de comensalismo envolvendo esponjas são muito comuns. Elas são excelentes refúgios para alguns invertebrados, como crustáceos, ofiuróides, poliquetos e alguns peixes, como gobídeos e blennídeos. Várias espécies dependem dessa proteção das esponjas em sua fase juvenil para manterem suas populações em níveis estáveis. Por exemplo, um peixe Mycale adhaerens que desova dentro de uma esponja, para a proteção de seus ovos.

CAMUFLAGEM NAS ESPONJAS: Outros organismos usam as esponjas como camuflagem, como os caranguejos do gênero Dromia, que recortam pedaços de esponjas de diversas espécies e os posicionam sobre sua carapaça.

SIMBIOSE NAS ESPONJAS:
A matriz extracelular das esponjas é um meio rico para o crescimento das bactérias, e o hospedeiro se beneficia de um estoque de bactérias utilizável em sua nutrição. As esponjas são os únicos metazoários conhecidos a manter relações simbióticas com cianofíceas, que produzem glicerol e compostos fosfatados para a nutrição das esponjas. Esponjas portadoras de cianobactérias funcionam como produtores primários, e apresentam um crescimento rápido e alta produtividade primária em recifes de coral.

PROTOCOPERAÇÃO NAS ESPONJAS:
Algumas esponjas associam-se a organismos de forma facultativa gerando benefícios mútuos, por exemplo, as esponjas de água doce e algas zooclorelas. As zooclorelas vivem no mesênquima da esponja, próximo a superfície iluminada, realizam fotossíntese e fornecem compostos orgânicos as esponjas em troca de nutrientes oriundos do fluxo de água pelo corpo da esponja

PARASITISMO NAS ESPONJAS:
Algumas esponjas podem prejudicar o desenvolvimento de outros organismos como corais ou moluscos. As esponjas fixam-se sobre corais ou moluscos e provocam o fenômeno de bioerosão nas estruturas