esponjas
Apesar de não serem tão abundantes, há registros tanto no "velho" como no "novo mundo".
O registro fóssil de esponjas não é muito abundante, exceto em umas poucas localidades. Alguns fósseis de esponjas são encontrados no mundo todo, enquanto outros têm uma distribuição mais restrita a certas áreas. Alguns fósseis de esponjas, como a Hydnoceras e a Prismodictya, do período Devoniano, são encontrados no estado de Nova York. Nos Alpes europeus existem alguns fósseis bem preservados do período Jurássico. Na Inglaterra e na França existem alguns fósseis do Cretáceo. Uma esponja bem antiga, do período Cambriano, é a Vauxia.
Existem fósseis com 1 cm e outros com mais de 1 m. Variam muito em formato, mas as mais comuns são em forma de vaso (como as Ventriculites), em forma de esfera (como as Porosphaera), de píres (Astraeospongiae), folha (Elasmostoma), galhos (Doryderma), irregulares etc.
Embora 90% das esponjas atuais sejam de dermosponjas, os registros fósseis desse tipo são menos comuns que os de outros tipos, pois seus esqueletos são compostos de uma espongina relativamente frágil, que não se fossiliza muito bem.
Importância para os humanos[editar]
No uso comum, o termo esponja é usado somente para designar os esqueletos desses animais, após a matéria viva ter sido removida por maceração e lavagem. O material de que essas esponjas são compostas é a espongina (tipo de colágeno). Esponjas comercias são derivadas de várias espécies e vêm em vários graus, finas como lã de carneiro ou bem ásperas próprias para lavar carros.
Esponjas marinhas vêm de peixarias no Mediterrâneo e nas Índias Ocidentais. A produção de esponjas sintéticas tem diminuído muito sua pesca nos últimos anos.[carece de fontes]
Algumas "esponjas" usadas no banho e na cozinha não vêm do animal marinho, e sim de uma planta do grupo das cucurbitáceas, a Luffa. Produzem toxinas, dentre a qual esta a que permitiu a produção do AZT, antiviral usado no tratamento da AIDS.