Espirometria
A ventilação voluntária máxima (VVM) mede vários fenômenos fisiológicos que ocorrem ao mesmo tempo, incluindo complacência da caixa torácica, complacência pulmonar, resistência das vias aéreas e força muscular disponível. É o número de litros de ar que o paciente pode respirar por minuto com esforço voluntário máximo.
Valores de referência
Normal
Aproximadamente 160-180 l/min
Os valores previstos baseiam-se na idade, altura e sexo do paciente. Uma pessoa saudável pode variar em até 25%-35% em relação aos valores médios do grupo.
Procedimento
1. Colocar o paciente sentado ou de pé. Colocar clipes nasais e instruir o paciente a respirar normalmente ou por uma combinação de bocal/filtro (bacteriano/viral) no espirômetro.
2. Instruir o paciente a respirar no espirômetro, o mais profundamente e rapidamente possível, por 10 a 15 segundos. Em geral, a frequência atinge 40 a 70 respirações por minuto, e os volumes correntes correspondem a aproximadamente 50% da CV.
3. Extrapolar os valores reais do intervalo de 10 a 15 segundos para um período de 1 minuto.
4. Estar ciente de que habitualmente a manobra é realizada duas vezes. Relatar o maior valor.
Fatores que interferem
O esforço inadequado do paciente pode ser excluído utilizando-se a seguinte fórmula para prever a VVM do paciente: VVM prevista = 35 x VEF. Essa verificação é útil para determinar se a VVM registrada indica esforço adequado do paciente. Valores baixos podem estar relacionados ao esforço do paciente e não à fisiopatologia.
Implicações clínicas
1. As causas de baixos valores são comprometimentos ventilatórios obstrutivos de grau moderado a intenso, anormalidade do controle neuromuscular e esforço inadequado do paciente.
2. Na doença restritiva, o valor geralmente é normal; entretanto, nas formas mais graves, a VVM pode estar diminuída.
Intervenções
Cuidados Pré-teste com o paciente
1. Explicar o objetivo e o procedimento do teste. Explicar que se trata