Espinha de peixe
- Análise de turbidez em água do mar –
Raquel Teixeira
Discussão dos tópicos: Medição e meio ambiente não são aplicáveis, pois não há um erro da técnica de análise de turbidez em água do mar que pode ser atribuída à medição do líquido no tubo, assim como o meio ambiente não é afetado (nem afeta) pelo despejo dos resíduos da experiência, pois a água do mar não é tóxica ou nociva. No quesito “Mão de obra”, um erro pode ser ocasionado, diminuindo a confiabilidade da prática e análise, ao ser lido o valor errado de turbidez. O erro na leitura é conhecido como erro de paralax, em que o analista visualiza um valor diferente do mostrado no aparelho (turbidímetro). O erro que dificulta a análise no quesito “máquina” é que o dispositivo de leitura pode estar com a fonte muito gasta, fazendo com que a sensibilidade à leitura seja diminuída até que pare de funcionar, o que remete à idade do aparelho, que possui uma vida útil que vai acabando após uma certa quantidade de análises, ou que um valor maior pode ser dado como verdadeiro devido à poeira ou outros interferentes, chamado de radiação estranha (todas as radiações que da fonte de luz do aparelho e atinge o detector sem ter passado pela cubeta), que fazem parecer que há mais sólidos em suspensão do que o real. No tópico “método”, se o aparelho não for calibrado devidamente, ou seja, uma água pura não for inserida antes da amostra para assim “zerar” o aparelho, para que só as partículas da água do mar possam ser lidas, o valor de turbidez não será confiável.
Por fim, o tópico de “matéria-prima” pode ser um problema se a amostra em questão, a água do mar, não representar o todo, o que realmente não acontece, pois o que está contido na água é momentâneo, devido a sua fluidez, e assim o que é medido não é a turbidez total, mas um valor parcial da amostra coletada.