Espinha bifida
Existe uma grande diversidade entre as pessoas que tem espinha bífida. Geralmente, o nível de paralisia está relacionado ao nível do defeito na espinha. A espinha é composta de cinco áreas. A primeira é a cervical, que é próxima ao crânio, em seguida vem a torácica, lombar, sacra, e finalmente a coccigeana. Você poderá ouvir pessoas se referindo as suas crianças como tendo níveis L2 ou T10 de espinha bífida. As letras se referem as áreas mais altas da medula espinhal onde o defeito ocorre. O número refere-se a qual vértebra daquela área. Setenta e cinco por cento das crianças que nascem com espinha bífida terão um defeito no nível lombar ou sacral. Vinte e cinco por cento das crianças terão defeitos na região torácica ou torácica-cervical. Geralmente quanto mais alto estiver o defeito, maior será o grau de paralisia. A exceção são as crianças nascidas com espinha bífida na cervical, que é nível mais alto da coluna. Esta criança raramente tem paralisia. A maioria das crianças nascidas com espinha bífida conseguirá se locomover. Muitas caminharão sem auxílio, enquanto outras necessitarão de muletas ou de uma cadeira de rodas para algumas atividades.
Aproximadamente entre 80 a 90% das crianças com espinha bífida também desenvolverão hidrocefalia. Além de hidrocefalia, crianças com espinha bífida podem ter outras condições secundárias ao seu defeito do tubo neural. Estas condições incluem complicações de bexiga e intestino, problemas ortopédicos como desvios de coluna, deslocamento de bacia, pé torto ou pé chato. Crianças com espinha bífida e hidrocefalia algumas vezes tem dificuldades de aprendizado.
A função intestinal pode ser controlada através de uma dieta alimentar adequada, do uso de medicação específica e