Espetro eletromagnético
O Espectro Eletromagnético é muito usado em ciências como a Física e a Química, através da espectroscopia é possível estudar e caracterizar materiais.
Durante muito tempo, a luz era a única parte conhecida do Espectro Eletromagnético. Os Gregos antigos tinham a noção de que a luz viajava a forma de linhas retas, chegando a estudar algumas de suas propriedades, que fazem parte do que atualmente denominamos Óptica geométrica. Foi somente no século XVI e XVII que o estudo da luz passou a gerar teorias conflitantes quando a sua natureza. A primeira descoberta de ondas eletromagnéticas além da luz foi em 1800, quando William Herschel descobriu a luz infravermelha.1 Em seu experimento, Herschel direcionou a luz solar através de um prisma, decompondo-a, e então mediu a temperatura de cada cor. Ele descobriu que a temperatura aumentava do violeta para o vermelho, e que a temperatura mais alta se encontrava logo após o vermelho, numa região em que nenhuma luz solar era visível. No ano seguinte, Johann Wilhelm Ritter realizou estudos na outra ponta do espectro e percebeu a existência do que ele chamou de "raios químicos" (raios de luz invisíveis que provocavam reações químicas) que se comportavam de forma semelhante aos raios de luz violeta visíveis, mas estavam além deles no espectro. O termo "raios químicos" foi posteriormente renomeado radiação ultravioleta.
A radiação eletromagnética foi pela primeira vez relacionada com o eletromagnetismo em 1845, quando Michael Faraday percebeu que a polarização da luz viajando através de um material transparente respondia a um campo magnético (ver Efeito Faraday). Durante a década de 1860, James Maxwell desenvolveu quatro equações diferenciais parciais para o campo eletromagnético. Duas