Espermograma
INTRODUÇÃO
Exame útil no estudo da fertilidade e controle de vasectomia. Cerca de 40/50% dos problemas de infertilidade ocorrem devido à disfunção do sistema reprodutor masculino. A infertilidade masculina pode ser devida à etiologia hormonal e não hormonal, doença testicular primária, obstrução da passagem do esperma ou presença de anticorpos anti-espermatozóides, anomalias cromossômicas, infecções (caxumba) e algumas D.S.T., como sífilis e gonorréia.
ANATOMIA FISIOLÓGICA DOS ÓRGÃOS SEXUAIS MASCULINOS
Testículos/Epidídimo/Canal Deferente/Próstata/Vesículas Seminais/Ducto Ejaculatório/Uretra. O Testículo é composto por cerca de 900 Túbulos Seminíferos espiralados, cada um com mais de meio metro de comprimento, nos quais são formados os espermatozóides. Estes são, então, lançados no Epidídimo, outro túbulo espiralado com mais ou menos 6 metros de comprimento. O epidídimo leva ao Canal Deferente, que se dilata para formar a Ampola do Canal Deferente imediatamente antes de esse canal penetrar no corpo da Glândula Prostática. As Vesículas Seminais, uma de cada lado da Próstata, desembocam na extremidade prostática da ampola, cujo conteúdo junto com o da vesícula seminal passam para o Ducto Ejaculatório, que atravessa o corpo da próstata e desemboca na porção interna da Uretra. Por fim, a Uretra constitui o último elo de ligação entre o testículo e o meio exterior. A uretra recebe muco derivado de grande número de diminutas Glândulas Uretrais, localizadas em toda a sua extensão e, além disso, das Glândulas Bulbouretrais, localizadas bilateralmente nas proximidades da origem da uretra.
ESPERMATOGÊNESE
A formação do espermatozóide é chamada espermatogênese. O exterior de cada túbulo seminífero é envolvido por tecido conjuntivo e, imediatamente em seu interior, existe um grande número de células, chamadas espermatogônias. Essas células também são conhecidas como células germinativas masculinas, devido aos espermatozóides serem gerados