Espermatogênese

Espermatogênese

O processo de formação dos espermatozoides chama-se espermatogênese, ocorre nos testículos ou mais especificamente nos túbulos seminíferos. As espermatogônias células diploides (2n) passam por várias mitoses, garantindo uma grande quantidade de futuros gametas, determinando essa fase como multiplicativa. Após esta as espermatogônias estão prontas para o período de crescimento que transformarão as espermatogônias em espermatócito primário que ainda é (2n) este passará pela primeira divisão da meiose e originará dois espermatócitos secundários desta vez haploides (n) embora possuam cromossomos duplicados. Eles por sua vez sofrem a segunda divisão da meiose, que darão origem a quatro células haploides chamadas de espermátides, as duas divisões formam o período de maturação.
Depois disto as espermátides sofrerão um processo de especialização ou espermiogênese que formarão os espermatozoides propriamente ditos. Nesta etapa de diferenciação a espermátide perde a maior parte de seu citoplasma e através dos centríolos desenvolve o flagelo, as mitocôndrias associam-se no início da peça intermediária e fornecem energia para o movimento, todas as modificações produzem células leves e móveis que ajudam o espermatozoide no caminho para o óvulo. Na região denominada cabeça há uma vesícula chamada acrossoma que teve origem no complexo de golgi, contendo enzimas que possibilitarão a fecundação. O material mais importante do espermatozoide são os cromossomos paternos que estão “guardados” no núcleo que se situa na cabeça deste.
O funcionamento dos testículos é determinado por hormônios da adenoipófise. O FSH folículo estimulante promove a maturação dos espermatozoides e o hormônio estimulante de células intersticiais (ICSH) estimula a produção de testosterona que determina o impulso sexual e desenvolve as características secundárias como diferenciação de voz e aparecimento de pelos. A produção de cada espermatozoide dura em média 74 dias, começa na puberdade