Esperança

FACULDADE FRASSINETE DO RECIFE

SOLIDÃO
1ª CP de Técnicas Psicoterápica Fenomenológica Existencial

Resenha critica para fins de avaliação Da disciplina de TPFE, 7º. Período, 1ª CP – FAFIRE. Aluno avaliado: Cristiano Brasil Dias. Professor da referida disciplina: Hermes Azevedo.

Recife
Novembro/2012
Texto Critico sobre a Solidão

Para Heidegger (1989), a solidão – entenda-se o estar só no mundo – é uma condição inerente a todo ser humano, estar só é uma condição original. Esta condição de existir – quando absorvida pela pessoa – torna-a autônoma. Sua autenticidade é marcada pela sua condição de aceitação da solidão como preço da sua liberdade. Entenda-se liberdade não no sentido comum, mas na perspectivas de ser responsável por si e sua existência, de ser autônomo.
O pressuposto de heideggeriano, contrária diretamente a máxima Aristotélica de que o “o homem é um ser gregário”, ou seja, ele não nasceu pra viver só no mundo. Desta idéia vem a perspectiva da formação da SOCIEDADE e do ESTADO. A primeira tem origem no termo advindo do latim societas, que quer dizer uma "associação amistosa com outros"; este por sua vez é derivado do termo socius, que significa companheiro. Logo SOCIEDADE é conceituada como: União de pessoas ligadas por idéias ou por algum interesse comum. Já o termo ESTADO trás a perspectiva de regulação do estado natural do homem, a liberdade.
Diante das prerrogativas de Heidegger e de Aristóteles, acredito ser o homem de fato livre, porém sua formação o conduz e ele próprio caminha em direção a uma vida comum. A questão é: tendo eu algo em comum com o outro, a mim é suficiente o que sou e tenho? Ou esse outro é uma bengala ou a medida de preenchimento para minha completude? Estou saciado ou resolvido diante de minha angústia e solidão? Ou vejo no outro um elemento fundamental que vai saciar o meu vazio (minha solidão)?
A problemática da solidão não tem solução, segundo Heidegger. Quanto mais cedo se