esperança, frustração e aprendizado a historia da nova republica
A primeira metade dos anos 90 marca a posse do primeiro presidente eleito pelo voto direto Fernando Collor de Mello. No inicio de 1990 a inflação ultrapassava 80% a.m. e a economia se encontrava estagnada. Após uma serie de escândalos, revelações de esquemas de corrupção e dois planos econômicos malsucedidos, Collor foi afastado do poder no final de 1992.
A partir da posse de Itamar Franco (vice de Collor), na estratégia de combate a inflação lançou o Plano Real, as taxas de cambio e os elevados juros tiveram papel fundamental ambos com conseqüências negativas para a economia nos anos seguintes.
A mudança de Modelo
O modelo de substituição de importações MSI defendido pela CEPAL (Comissão Econômica para America Latina) foi a forma dos países retardatários promoverem a sua industrialização. O MSI defendia três papéis fundamentais para o estado: o de indutor da industrialização, o de empreendedor e o de gerenciador dos escassos recursos cambiais.
Outro aspecto relevante do modelo de crescimento brasileiro ate os anos 70 foi uma certa convivência com a inflação, após o desenvolvimento de um sofisticado sistema de indexação a partir de 1964. O Brasil foi submetido a choques de diversas ordens, que levaram o país a uma situação de severa restrição externa, com aplicações diretas sobre o crescimento da economia.
A crise financeira do estado foi ainda decididamente agravada pelos sucessivos fracassos no combate a inflação (Plano Cruzado, Bresser, Verão, Collor I, Collor II). Já o Plano Brady (1989) teve como elemento essencial a reestruturação da dívida soberana de 32 países. Essas negociações alteraram fundamentalmente as condições de liquidez contribuindo para a consolidação da estabilização.
Privatização e Abertura
A nova Política Industrial e de Comercio Exterior (PICE), lançada