espera
“Pergunta a várias mãos”
Carlos Rodrigues Brandão
Em sua introdução Brandão inicia apresentando as ideias centrais desenvolvidas ao longo do livro e como estás surgiram em sua trajetória de vida e quanto significativas estás foram. Proporcionando assim repensarmos que uma pesquisa necessita de um trabalho cooperativo e não solitário como vivenciar a investigação cientifica como uma experiência significativa e criativa.
E nessa busca o autor oferece a experiência na rede municipal de ensino publico, com intuito de demonstrar a inovação do trabalho didático aliado com a prática de investigação. Mas sempre apresentando a ideia de que não existe formulas para isto, ou seja, não descreve filosofia e métodos de pesquisa, busca demonstrar a pesquisa como um trabalho cooperativo e solidário e desta forma discute a identidade profissional do pedagogo e seu papel perante os sujeitos.
E quando o autor apresenta suas vivências este problematiza modelos consagrados de investigação cientifica, demonstrando que existem diferentes alternativas e escolhas. Incentivando a busca pela superação da solidão e em favor de uma pesquisa partilhada/compartilhada vivida entre os sujeitos. Onde podemos disser encontramos a essência de seu livro “compartilhar” que os demonstra-nos consciência que não somos sujeitos isolados, ou seja, necessitamos da experiência da troca, pois somos socialmente convergentes por natureza.
Quando se escolhe o que irá investigar deve -se ter em mente um olhar menos critico e mais sensível demonstrada nesta frase: “Ouvir o que o outro diz quando fala – a pesquisa socioantropológica como um aprendizado de escuta”(cap.3, pag 135), como uma espécie de reviver a memória do acontecido, podemos encontra essa problemática envolvendo educadores investigadores pois existe uma maior preocupação de pensar nas dimensões sociais da pesquisa do que nas possíveis ações surgidas desta. E quando o sujeito consegue resignificar estas experiências