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Para Searle filósofo da mente e da linguagem, a mente é intencional (à Brentano) no aspecto em que as percepções, memórias, imaginações, desejos e muitos outros estados mentais tomam objetos (por exemplo, eu vejo uma casa e tenho uma recordação) para entender e necessário tomar referencias, introduzir conceitos mentais (intencionais) na mente.
Em sua teoria intencional dá ênfase à consciência enquanto característica intrínseca da mente coloca-o em oposição ao behaviorismo, funcionalismo e outras teorias materialistas da mente. Segundo Searle a mente possui um funcionamento consciente e intencional, e estas são suas características principais. Podemos iniciar dizendo que Intencionalidade é aquela propriedade da mente (humana) pela qual os estados mentais são capazes de representar objetos e estados de coisas do mundo. Todo estado mental é intencional na medida em que habilita a relação do organismo ao mundo, ao meio ambiente e outras pessoas. Para o autor, a natureza dos estados intencionais é evidenciada dizendo que estes representam objetos e estados de coisas do mundo. A relação que os seres humanos estabelecem com o mundo real se deve, em parte, a essa capacidade. A intencionalidade funciona capacitando os seres humanos a lidar com o mundo. Para que se possa distinguir os estados mentais intencionais dos que não o são, Searle especifica dizendo que o termo intencionalidade nada mais é que uma forma genérica de dizer que a mente pode ser “dirigida a”, ou ser “sobre algo”, ou “acerca de”, objetos e estado de coisas no mundo. Duas observações são pertinentes a respeito de sua teoria. A primeira é que, nem todos os estados mentais intencionais são conscientes, e nem todos os estados mentais conscientes são intencionais. A intencionalidade não é a mesma coisa que consciência, apesar de aliada a esta. A segunda é que não se deve confundir “intencionalidade” com “intenção”. Estas duas palavras (“intenção” e “intencionalidade”)