Espaço Urbano e lazer
Uma realidade quanto ao lazer contemporâneo muito dialoga com o estilo de vida, o hedonismo da população pela busca do lazer a qualquer custo e em muitas ocasiões a seu custo (financeiramente falando); Hoje não é mais possível ver lazer como uma forma simples de vivência cotidiana uma vez que tornou-se mercadorias de prazer, cultura, turismo, saúde, entre outros.
Enquanto discussão urbanística o principal interesse é saber: a cidade possibilita ou impede o desfrute do tempo livre?
Um exemplo bastante cotidiano é o fato de uma pessoa dispor-se a ir à um parque e ficar presa no congestionamento de longas horas; o fato é, a cidade é um fator complicador e desestimulante para a prática o relaxamento quando na verdade deveria ser uma unidade na qual as pessoas sintam-se inseridas à comunidade urbana. Essa situação é escancarada quando analisamos o fato de que nãos e vive o lazer de forma cotidiana e corriqueira, o tempo destinado ao relaxamento acaba-se por ser colocado em tempos determinado, dias determinados, como exemplo aos finais de semana, causando o estresse contínuo durante os demais dias. Resumindo não há uma ideia de prazer contínuo inserido ao cotidiano.
O Lazer encarnado na cidade
O Lazer na cidade suscita questões bastantes extremas entre si, relacionadas ao uso do espaço urbano de passagem que consumimos, e a promoção da qualidade de vida. Causam discussões adversas, entre elas duas posições pontuais:
1- O primeiro ponto de vista aparece muito junto à contemporaneidade das metrópoles. Nessa concepção o Lazer é visto como privilégio, ou seja, uma possibilidade de acontecer ou não. Dessa forma a cidade fica restrita a ideia de