Paisagem urbana: parque, lazer e turismo
Mariana Inocêncio Oliveira Melo[1]
Lara Santina Santos da Nóbrega[2]
Karina Dias[3]
Resumo
O meio urbano possui uma crescente demanda de espaços para o lazer, em especial, por “parques urbanos”, que são espaços públicos capazes de estabelecer relações sociais mediante práticas esportivas, educativas, culturais, artísticas ou ambientais. Os parques urbanos são representativos nas paisagens das cidades, pois permitem a socialização e a contemplação/fruição de fragmentos da natureza, capazes de romper com o universo do cotidiano. Deste modo, são significativos nos planos e projetos das urbes, contribuindo para a harmonia da composição das paisagens urbanas. Portanto, a discussão do artigo tem a intenção de apresentar os parques urbanos como espaços que (re)configuram as paisagens da cidade e que possibilitam, aos seus frequentadores, diversas apropriações desses espaços, seja por meio das práticas de lazer seja pelo turismo.
Palavras-chave: Parques urbanos; Turismo; Lazer; Paisagem; Natureza.
Introdução
O crescimento das cidades se intensificou com a Revolução Industrial, assim como o processo de urbanização, com a implantação de infraestruturas e serviços/equipamentos urbanos para atender às necessidades dos citadinos[4]. Com as inúmeras transformações ocorridas nas cidades desde esse período, podemos afirmar que, em decorrência do uso e da ocupação desordenada do solo nos aglomerados urbanos, reduziram-se os espaços com a presença da natureza destinados ao lazer e às interações sociais. Desse modo, o interesse em estudar os parques urbanos se deu pelo fato de as cidades necessitarem de espaços de lazer e recreação que rompam com o universo do cotidiano, tornando-se fonte de equilíbrio para a qualidade de vida de seus moradores. O uso dos parques urbanos para as práticas de lazer e turismo demonstram a necessidade de um planejamento urbano harmônico, por promoverem a socialização e a interação