Espaço Social e Gêneses de Classes
Espaço social e a gênese de “classes”
O espaço social é uma representação multidimensional do mundo social construído na base de princípios de diferenciação que confere ao detentor delas, força ou poder neste universo e define também a posição relativa dos detentores e também dos não detentores neste espaço.
A construção da teoria do espaço social implica rupturas com a teoria marxista nos seguintes sentidos: ruptura com a tendência para privilegiar as substâncias, ruptura com o economicismo e ruptura com o objetivismo.
Depois que estabelece esses pontos de rupturas, e que Bourdieu passa a analisar o espaço social.
As propriedades atuantes do espaço social podem ser descritas como um campo de forças, que se impõe a todos os que entrem nesse campo. Essas propriedades atuantes são as diferentes espécies de poder ou de capital que ocorrem nos diferentes campos e definem as probabilidades de ganho num determinado campo.
O capital pode existir de duas formas: ou no estado objetivado ou no estado incorporado.
As espécies de capitais são: cultural, econômico, social e o simbólico.
E a posição de um agente no espaço social é definida pela posição que ele ocupa nos diferentes campos.
“Classes no papel”, Bourdieu inicia afirmando que o que existe é um espaço de relações o qual e tão rela como um espaço geográfico. Nele as mudanças de lugar se pagam em trabalho, em espaços e, sobretudo, em tempo.
O conceito de classe quer dizer, conjuntos de agentes que ocupam posições semelhantes “atitudes e interesses semelhantes”. Esta classe no papel tem a existência teórica que é a das teorias: produto de uma classificação explicativa, ela permitir explicar e prever as práticas e as propriedades das coisas classificadas.
Segundo Aristóteles – O mundo social pode ser dito e construído de diferentes modos: ele pode ser percebido, dito construído segundo diferentes princípios de visão e divisão.
Marx dizia censurando Hegel; pela oposição entre a