Fichamento anatureza do serviço social na sua gênese

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“Os assistentes sociais, em diversas oportunidades, se ‘debatem’ em torno de suas concepções, duas teses sobre a natureza e o processo da gênese do Serviço Social.” (MOTAÑO, 2007, p.17)

“As análises que os diferentes autores de cada uma destas perspectivas realizaram sobre a gênese do Serviço Social e suas derivações foram desenvolvidas, em geral, em contextos espaço-temporais diferentes.” (MOTAÑO, 2007, p.18)

“A perspectiva endogenista: a primeira das teses sustenta a origem do Serviço Social na evolução, organização e profissionalização das formas ‘anteriores’ de ajuda, da caridade e da filantropia, vinculada agora à intervenção na ‘questão social’.” (MOTAÑO, 2007, p.19)

“É uma tese que tem, portanto, plena repercussão na atualidade, aparecendo como a única, a oficial ou a natural interpretação sobre a gênese do Serviço Social na maioria das instituições de ensino e dos profissionais.” (MOTAÑO, 2007, p.20)

Aqui não aparece uma análise do contexto social, econômico e político como determinante ou condicionante do processo de criação desta profissão; apenas, na melhor das hipóteses, situa-se historicamente este fenômeno sem que ele redunde em uma análise exógena, estrutural, do surgimento do Serviço Social. (MOTAÑO, 2007, p.28)

“A perspectiva histórico-critica: procurando um novo caminho de análise, surge, em oposição à anterior, uma segunda tese de interpretação sobre a gênese e natureza do Serviço Social.” (MOTAÑO, 2007, p.30)

A mesma entende o surgimento da profissão do assistente social como um produto da síntese dos projetos político-econômicos que operam no desenvolvimento histórico, onde se reproduz material e ideologicamente a fração de classe hegemônica, quando, no contexto do capitalismo na sua idade monopolista, o Estado toma para si as respostas à “questão social”. (MOTAÑO, 2007, p.30)

Assim, a emergência da profissão deve sua existência à síntese das lutas sociais que confluem num projeto político-econômico da classe hegemônica de

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