espaço critico
Podemos concluir que o autor acredita que o espaço/tempo criado pela era da tecnologia substitui o espaço/tempo real, que é aquele em que os usuários se encontram quando estão diante do computador estudando e navegando na internet, ao invés de estarem na cidade “ocupando espaço” . Ou seja, as pessoas estão trocando o espaço real, pelo espaço tecnológico e isso acaba gerando um esvaziamento das cidades.
"Se no século XIX a atração cidade/campo esvaziou o espaço agrário de sua substância (cultural e social), no final do século XX é a vez do espaço urbano perder sua realidade geopolítica em benefício único de sistemas instantâneos de deportação cuja intensidade tecnológica perturba incessantemente as estruturas sociais; deportação de pessoas no remanejamento da produção, do face a face humano, do contato urbano para a interface homem/máquina."
Segundo ele, as novas tecnologias abolem a dimensão física e
O contato face a face é indispensável para o processo de socialização.
Paul fala também sobre a superfície limite e como esta agora se torna uma janela catódica, que passa a transmitir instantaneamente todo e qualquer tipo de informação, fazendo com que a casa dos telespectadores vire umas espécie de “ central dos acontecimentos mundiais “
“ Na interface da tela, tudo já se encontra lá, tudo se mostra na imediatez de uma transmissão instantânea. Quando, por exemplo, Ted Turner, decide em 1980, criar em Atlanta a CABLE NEWS NETWORK, uma cadeia de televisão destinada a assegurar a transmissão de noticias ao vivo 24 horas por dia, ele transforma o apartamento de seus assinantes em um espécie de “ central dos acontecimentos mundiais “
Alem disso , o autor demonstra uma preocupação exagerada com a demolição das grandes cidades. Virilio não se conforma com a destruição de algumas cidades e o inchaço de outras.
“ Aqui se coloca uma ultima questão: a demolição das grandes cidades estaria prestes a substituir, em períodos