esparta e atenas
Ambas ancoradas no conceito de cidade-estado, enquanto Esparta manteve a preferência por um regime militarista despótico, Atenas evoluía para uma democracia. As concepções educacionais divergentes, de uma e de outra, serviram esses regimes políticos. O processo educativo, em Esparta, servia o estado de guerra permanente em que a cidade-estado vivia. A imposição de uma disciplina de ferro, a preparação para a guerra, o ideal militarista e a subordinação do indivíduo ao estado eram preparados, bem cedo, com a frequência de uma escola autoritária inteiramente controlada pelo Estado. A criança era propriedade do Estado, o casamento obrigatório, mas a vida familiar era quase inexistente. Poucos dias após o nascimento, a criança era examinada por uma conselho de anciãos que decidiam se ela devia viver ou morrer. As crianças doentes ou demasiado fracas eram, quase sempre, expostas até morrerem. As outras eram entregues às mães até aos sete anos de idade, após o que eram entregues aos cuidados de uma escola oficial que deveria prepará-los para se tornarem bons soldados. Para os rapazes, a escola era obrigatória e obedecia a um currículo militar que se destinava a formar pessoas destemidas e capazes de dedicarem as suas vidas em defesa da cidade. "Ao ingressar na escola, o menino recebe uma cama de palha, sem cobertor, e uma camisola curta. Deve andar descalço.Esparta e Atenas foram duas cidades gregas que apresentaram soluções distintas para a educação da juventude.
Ambas ancoradas no conceito de cidade-estado, enquanto Esparta manteve a preferência por um regime militarista despótico, Atenas evoluía para uma democracia. As concepções educacionais divergentes, de uma e de outra, serviram esses regimes políticos. O processo educativo, em Esparta, servia o estado de guerra permanente em que a cidade-estado