Esparta e Atenas
Polis nada mais é do que uma cidade-estado. Na Grécia Antiga, as polis eram pequenos território localizados geograficamente nos pontos mais altos da região, e obtiveram características de uma cidade. O surgimento da polis foi um dos mais importantes aspectos no desenvolvimento da civilização grega.
As polis de Esparta e Atenas, eram independentes, mas com características culturais um tanto quanto diferentes. Os atenienses admiravam a intelectualidade e apoiavam, porém somente quem tinha condições financeiras de pagar um professor particular conseguia estudar. Já Esparta era uma cidade totalmente voltada para o militarismo, incentivando e obrigando as crianças a iniciarem os treinamentos já aos sete anos de idade.
A economia e o comércio dessas duas polis eram bem distintas, por exemplo, Atenas como não possuía terras férteis investiu no comércio marítimo estabelecendo transações com pequenas colônias da Ásia menor através do Mar Mediterrâneo. Esparta não tinha problemas com solos não férteis, por isso sua economia e comércio eram mais concentrados em seu território, e também desenvolveram a agricultura autossuficiente.
Existia apenas uma relação entre as duas polis que era o privilégio à aristocracia local. Atenas passou por várias formas de governo como a monarquia, a aristocracia, a oligarquia, a tirania, e por fim a democracia. Já os espartanos mantiveram uma diarquia do início ao fim de sua história.
Dentre as diferenças há ainda a forma como a mulher era tratada nas diferentes cidades, em Esparta a mulheres eram vistas como as responsáveis por criarem seus filhos para o militarismo, compareciam em assembleias públicas, praticam esportes e participavam de jogos, também eram responsáveis pela família juntamente com o marido. Já em Atenas mulheres não tinham direitos de expressão, portanto, não participavam da política e não eram consideradas como cidadãs, assim como as crianças e os escravos.