Esparta e atenas
Esparta e Atenas foram as principais cidades grega e representaram umas das maiores antíteses de toda a Idade Antiga. As duas cidades eram totalmente diferentes em vários aspectos: a maneira de fazer política, a importância da guerra, das artes, da cultura, entre outros.
Esparta e Atenas deram vida a dois ideais de educação: um baseado no conformismo e no estatismo, outro na concepção de Paidéia, de formação humana livre e com experiências diversas.
Em Esparta a educação foi delineada pelo mítico Licurgo, que também ditou as regras políticas. Os espartanos eram educados segundo uma rigorosa disciplina, onde os meninos, a partir dos sete anos de idade, eram retirados da sua família e inseridos em escolas-ginásio, onde até os dezesseis anos recebiam uma formação militar, que tinha por objetivo transformar seus cidadãos em guerreiros fortes, obedientes, competentes e corajosos.
Em Atenas, após a adoção do alfabeto iônico, houve um crescimento em todos os campos de conhecimento. Atenas tinha um grande domínio na Grécia e necessitava de uma burocracia culta, que conhecesse a escrita, que se espalhou por todo o povo e cidadãos livres que passavam a se dedicar à oratória, à filosofia, à literatura, desprezando o trabalho manual e comercial.
Atenas valorizava a educação do seu povo. Isso fez com que a cidade se transformasse no centro cultural e intelectual do Ocidente. É em Atenas que surge a filosofia e a democracia, isto é, a cidade foi o berço do mundo Ocidental.
A particularidade da educação ateniense é indicada pela ideia harmônica de formação que inspira o processo educativo e o lugar que nela ocupa a cultura literária e musical, desprovida de valor prático, mas de grande importância espiritual, ligada ao crescimento da personalidade e humanidade do jovem.
REFERÊNCIAS:
WWW.educaterra.terra.com
WWW.sopedagogia.com.br