Esparta e Atenas
Foi o mítico Licurgo quem ditou as regras politicas de Esparta e delineou seu sistema educativo, conforme o testemunho de Plutarco.
As crianças do sexo masculino, a partir de 07 (sete) anos, eram retiradas da família e inseridas em escolas-ginásios onde recebiam, até os 16 (dezesseis) anos, uma formação de tipo militar, que devia favorecer a aquisição da força e da coragem.
Quanto à cultura – ler e escrever – pouco espaço era dado a ela na formação do Espartano.
Já em Atenas, após a adoção do Alfabeto Iônico, totalmente fonético, que se tornou comum a toda Grécia, teve um esplendido florescimento em todos os campos.
Da poesia ao teatro, da história à filosofia no século V, Atenas exercia um influxo sobre toda a Grécia, tinha necessidade de uma burocracia culta, que conhecesse a escrita.
Esta se difundiu a todo porto e os cidadãos livres adquiriram o habito de dedicar-se à oratória, à filosofia, à literatura, desprezando o trabalho manual e comercial.
Todo o povo escrevia como atesta a pratica do Ostracismo.
Cada individuo é destinado a educar justamente este aspecto de humanidade, que em particular a filosofia e as letras conseguem nele fazer emergir e amadurecer.
Assim, a educação assumia em Atenas um papel-chave e complexo, tornava-se matéria de debate, tendia a universalizar-se, superando os limites da Polis.
Numa primeira etapa, a educação era dada aos rapazes que frequentavam a escola e a palestra eram instruídos através de leitura, da escrita, da musica e da educação física, sob a direção de 03 (três) instrutores.
O Grannatistes (Mestres)
O Kitharistes (Professor de Música)
O Paúdotribes (Professor de Gramática)
O rapas era depois acompanhado por um escravo que o controlava e guiava: o paidagogos.
Depois de aprender o alfabeto e a escrita, usando tabuinhas de madeira cobertas de cera, liam-se versos ricos de ensinamentos, narrativas, discursos, elogios de homens famosos, depois os poetas físicos